Helsinque - Finlândia

sábado, 17 de outubro de 2009

Às 20h do dia 17 de outubro, chegamos em Helsinque, vindo de ferry de Talim (Estônia).

A capital da Finlândia é pequena e aconchegante, com 560 mil habitantes. Esbanja cultura com seus museus (é a cidade onde ficam abertos até à noite) e muita moda com suas inúmeras lojas de departamento.

Pela cidade, é constante o transporte de ônibus e trens. O tíquete simples (de 1h) custa 2,20 euros. Como nos outros países, há o Helsinqui City Transport Tourist Ticket com viagens ilimitadas em qualquer um dos meios, sendo válido por 1, 3 ou 5 dias e custando 6/12/18 euros. E o Helsinki Card (custa 33/43/53 euros para 24/48/72 h) que garante a entrada em 50 museus e acesso a todos os transportes públicos, além de outros descontos. Mas lembre-se de que esses dois últimos só valerão a pena para uma maior permanência na cidade. Andar por suas ruas é fácil.



Não fosse o frio, seria uma excelente cidade para morar. O frio é congelante, como se andássemos sobre o gelo constantemente, estando ou não perto da água. Helsinque fica numa península recortada, junto de algumas ilhas.

Construída e reconstruída sob o domínio russo, muitos de seus prédios foram inspirados na então capital São Petersburgo (que perdeu o posto para Moscou em 1918).

O aeroporto localiza-se a 20 km do centro. Da Estação Central Rautatientori saem trens para destinos dentro do país. Para o aeroporto, pega-se o ônibus 615, ao lado da estação.

Mas o transporte mais comum ligando Helsinque aos países vizinhos são os ferries. Chegamos por um deles, da empresa Viking Line, vindo de Talim (Estônia). Outra empresa é a Silja Line, que opera viagens para Estocolmo, na Suécia, entre outros lugares. Os terminais de chegada e saída ficam nos dois lados da baía de Eteläsatama.

Próximo ao terminal da Viking Line está o Albergue Eurohostel (Linnankatu 9), onde ficamos hospedados. Basta sair à direita do terminal e, depois, à esquerda, contornando o porto. Na segunda rua à esquerda, está o albergue. Fique atento, pois não há nenhuma indicação. O albergue é grande, com 135 quartos (privativos e compartilhados). Os banheiros ficam no corredor, mas são limpos e com vários box. Café da manhã à parte, por 7 euros. Diária para casal a 47,60 euros. O hotel tem lavanderia: 1 euro para lavar e 1 euro para secar. Na Finlândia, a moeda é o euro. Próximo ao hotel, há um mercadinho. Sai mais barato comprar comida lá do que pagar pelo café do hotel. Para fazer sua reserva, consulte: pt.hostelbookers.com. Outra opção seria o Hotel Finn (Kalevankatu 3 B), no centro. Diária a 60 euros, sem banheiro privativo e sem café da manhã. Reserva pelo site: www.booking.com.

Já a oeste, mais para a área central, está o terminal da Silja Line. Antes dele, passa-se pelo Kauppatori (Market Square). É um mercado público, junto ao rio, que oferece frutas, peixes, pratos e doces típicos e artesanato. Vale a pena a visita. Almoçar ali também sai mais barato que comer no centro. Fica aberto de segunda a sexta, das 6h30 às 18h; sábados, até às 16h. Entre os meses de maio e setembro, também funciona aos domingos, das 10h às 17h.

Há poucos passos do albergue, avista-se a Uspenski Cathedral (Kanavakatu 1). Igreja russo-ortodoxa, situada em um pequeno morro, o que facilita sua localização. Suas fachadas de tijolos vermelhos e suas cúpulas douradas atraem a atenção. É o maior templo desta doutrina na Europa Ocidental. O interior é rico de detalhes no altar e no teto. Não há assentos. As pessoas ficam de pé e o padre, de costas para os fiéis. Não é permitido fotografar. Abre de segunda a sexta (9h30-16h); sábado (9h30-14h); e domingo (12h-15h). No inverno, fecha às segundas-feiras. Entrada gratuita.

Mais adiante, já se pode ver também a Tuomiokirkko (Catedral). A catedral luterana, localizada na Praça Central Senaatintori (Praça do Senado), foi finalizada em 1852 em estilo neoclássico. É branca com detalhes na cor verde. Mais moderna e, em seu interior, poucas imagens, vitrais e mosaicos. Destaque para o seu grande órgão de tubos. Aberta de segunda a sábado, das 9h às 18h; domingos, das 12h às 18h. Entrada gratuita.

Próximo à Catedral fica o Ateneum Art Museum (Museu de Arte), na Kaivokatu 2. Com coleções de pintores finlandeses do século XVIII ao XX, é o mais importante museu de arte do país. Inclui, ainda, obras de Van Gogh, Cézanne e Gauguin. Entrada a 6/4 euros (estudante). Paga-se à parte para exposições especiais. Abre de terça a sexta (9h-18h); quarta e quinta (9h-20h); sábado e domingo (11h-17h). Gratuito às quartas-feiras (17h-20h).

Na rua em frente à praça onde está a Catedral (Sofiankatu 4), está o Helsinki City Museum (Museu da Cidade). Retrata a história da cidade e seus habitantes. Também exibe filmes de cineastas locais. Aberto de segunda a sexta (9h às 17h); sábado e domingo (11h-17h). Entrada gratuita.

Abaixo da Praça Central, à esquerda, fica a Market Square (um largo calçadão à beira do rio), que abriga o Mercado Público (com grande variedade de comidas típicas, peixes, frutos do mar, cogumelos, frutas, doces) e inúmeras lojas e restaurantes.

Outra igreja impressionante em Helsinque é a Temppeliaukio Kirkko (Igreja na Pedra). Foi erguida embaixo da pedra, em 1969, com a intenção de preservar a imensa rocha existente no local. A construção é curiosa. Em formato circular, seu interior é amplo, aproveitando a luz natural e, claro, com paredes de pedra. Também possui um grande órgão de tubos. Fica na Lutherinkatu 3, um pouco mais afastada do centro. Com um mapa, você chega até lá facilmente. Aberta diariamente, mas com horários distintos. Entrada franca.

As ruas Mannerheimint e Pohjoisesplanandi (nesta rua há um centro de informações) são centrais e bons pontos de referência para guiar-se até as atrações turísticas. Além disso, possuem várias lojas com preços mais populares, como a H & M. Algumas estações de metrô em Helsinque são verdadeiras cidades subterrâneas, com cafés, mercados, confeitarias e estabelecimentos comerciais. Um exemplo é a Estação Kamppi. Existem, ainda, diversas galerias que dão passagem de uma rua a outra. No inverno, é uma boa pausa para o vento frio.

Antes de chegar à Igreja na Pedra, por exemplo, passamos pelo Finlandia Hall, pela Biblioteca Central e pelo Parlamento (construção moderna e imponente). Na rua ao lado do Parlamento, há um cyber café, o MBA. Aliás, o único que encontramos.

Ainda no caminho, está o Kulttuurien Museum (Museu das Culturas), no complexo de cinemas Tennins Palatsi (ruas E. Rautatiekatu e Fredrikinkatu). Tem exposições temporárias de diferentes civilizações e culturas. Fechado às segundas-feiras. Abre de 11h às 20h (até às 18h, nos sábados). Gratuito às terças, após às 17h. Entrada a 6/4 euros.

Ao lado deste, está o Helsinki City Art Museum (Museu de Arte da Cidade de Helsinque), exigindo exposições de arte moderna. Aberto de terça a domingo, das 11h às 20h30. Entrada a 7/5 euros.

Um dos passeios oferecidos é até a Ilha Suomenlinna. Basta pegar o ferry na Marquet Square. Para ir e voltar paga-se 4 euros. Sai a cada 20 minutos e a travessia dura 10 minutos. Lá, encontra-se a Fortaleza, construída em 1748 pelos suecos, que então dominavam o país, para protegerem-se de uma invasão da Rússia. Atualmente, vivem na ilha menos de mil pessoas. É uma pequena cidade, com residências, escolas, parques, cafés, restaurantes e, até, um albergue (Hostel Suomenlinna – hostel@snk.fi). A ilha foi incluída como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1991. O passeio é válido, mas não indispensável. Há alguns museus: Ehrensvard Museum (residência do primeiro comandante do forte); Coastal Artillery Museum, com equipamentos da época da Segunda Guerra e um submarino. No primeiro, o ingresso custa 3 euros; no segundo, 4/2 euros. Atenção: ficam fechados no inverno.

Helsinque oferece bom entretenimento. Fomos até ao cinema, assistir ao filme “Julie & Julia”, com Meryl Streep no elenco.

No dia seguinte, 19 de outubro, partimos para Estocolmo, na Suécia. Mais uma vez, de navio; desta vez, pela empresa Silja Line. Saímos às 17h e chegamos por volta das 10h, do dia 20. Como é um percurso longo, viajamos em uma cabine, com direito a banheiro privativo. É aconselhável reservar; nós, por exemplo, fizemos nossa reserva no mesmo dia, pela manhã. O ferry (navio) é imenso, com supermercado, lojas, sala de jogos, brinquedoteca, restaurantes e cafés. Até caminhões são transportados em um de seus níveis. É bem tranquilo, quase não sentimos balançá-lo. Pagamos 88 euros cada um, com direito a café da manhã (buffet).

Lembrete: pagamos este valor porque tínhamos o Eurorail Pass, que dá direito a descontos.



Curiosidade
: Estocolmo, em finlandês, é “Tukholma”. Este é o nome que aparece no seu tíquete de viagem. Para andar na cidade é bom ter um mapa na mão (peça um no seu hotel), pois os nomes das atrações são bem complicados.

Para o terminal da Silja Line, pegamos um táxi. A corrida deu 10 euros. Com uma bagagem leve e tempo, saindo do Albergue Eurohostel, dá para ir a pé.

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