Gent - Bélgica
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Impossível não visitá-la, já que se encontra somente a 20 minutos de Bruges. Cidade universitária com 250 mil habitantes, dos quais 45 mil são estudantes (já percebemos isso ao chegar na estação), também é cercada por canais e possui traços medievais, apesar de bem menos expressivos que em Bruges. Deixamos as bagagens nos lockers (4 euros pelas nossas 3 mochilas, em um locker grande, pagamento com cartão de crédito) da Estação de Trem St. Pieters. Até o centro, seriam uns 25-30 minutos caminhando. Como estávamos com pressa, pegamos um trem (do lado esquerdo da estação de trem). Pode ser os de número 1, 10 ou 11. O tíquete, válido por 1 hora (1,20 euros), deve ser comprado em uma máquina automática amarela, também à esquerda da estação. O bilhete de 24 horas custa 3 euros. Os trajetos são distinguidos por zonas percorridas. O que cobre a zona 1-2 serve para chegar aos principais pontos turísticos. Esta opção aparece na tela da máquina. Basta clicar. Seu ponto de referência é a Torre do Relógio (Belfort), localizada em uma praça no centro da cidade, erigida no século XIV. Aberta de mar/nov, 10h-18h. Entrada a 3/2,50 euros (estudante). Ao lado está a Prefeitura, construção do século XV, estilo gótico. Em seguida, surge a Sint-Niklaaskerk (Igreja de St. Nicolau) do mesmo período e estilo; e a Igreja de St. Jacob, em estilo romanesco. A Sint-Baafskathedraal (St. Bavos Cathedral) é bela e combina os estilos romanesco e gótico. Seu púlpito é de 1741 e o órgão, de 1653. A cripta contém tumbas dos séculos XV e XVI. Outra atração no local são as pinturas de Jan Van Dyck (retratista flamengo que se tornou o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra). Aberta das 8h30 às 18h (no inverno, até às 17h; e domingos, abre às 13h). A visitação é gratuita. Ao redor da catedral, estão as ruas de pedestres e do comércio em geral. O Centro de Informações Turísticas fica na 17 A, Botermarkt, ao lado da prefeitura, no porão da Belfry Tower. Para fazer compras há o Mercado das Pulgas, na frente da Igreja St. Jacob (sex/dom, 7h-13h); o Mercado do Artesanato, no Groenten-markt (sáb/dom, 10h-18h); e o Mercado de Flores, na rua Kouter (diariamente, 7h-13h). Fora da área central, está o Rabot, estrutura do século XV que protegia a entrada da cidade, no canal Lieve. E na Raboorstraat estão as Casas das Beatas de Santa Elizabeth, um estilo de convento típico da Bélgica, assim como o que há em Bruges. Outra atração é o Het Gravensteen (The Castle of the Counts ou Castelo dos Condes). Tem esse nome porque foi habitação dos condes de Flandres. O belíssimo castelo medieval foi erguido em 1180 para fins militares. No local, há um museu com aparelhos de tortura e até uma guilhotina da época em que funcionava como prisão. Vale a visita também pela vista da cidade que se tem de lá. Situado na Sint-Veerleplein. Aberto das 9h às 17h (18h no verão). Acesso a 6/1,20 euros (menores de 25 anos). Graslei é um dos canais da cidade, rodeado de casas construídas nos séculos XVII e XVIII, onde moravam os barqueiros e comerciantes. Entre as construções, há até um celeiro do século XII. Pena que a cidade estivesse quase toda em obras (ruas e alguns monumentos), o que prejudicou um pouco nossas fotos. No mesmo dia (30 de outubro), por volta das 17h, regressamos à estação e pegamos um trem para Bruxelas e, de lá, para Paris.